A EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres) é o fornecedor de água em Lisboa. Assim, as obras que faz no espaço público são reparações, substituições, ou novas instalações do sistema de fornecimento de água da cidade.
No Público (em papel) de hoje, uma notícia da secção "Local", assinada por Inês Boaventura, sob o título "Polémicas da reunião camarária de ontem" diz o seguinte:
«Salgado faz ameaça à EPAL
Questionado por Álvaro de Castro (PSD) sobre a falta de sinalização horizontal na Rua Conde de Almoster, em Benfica, Manuel Salgado explicou que a situação, que se arrasta há meses, se deve à existência de "um conflito entre a Câmara e a EPAL".
Segundo o vereador, a empresa realizou uma obra no local mas não repôs a situação pré-existente. Se não fôr alcançado um acordo até à próxima semana, ameaçou, "A EPAL fica impedida de fazer mais obras no município de Lisboa"»
Como???
Será que ele está a pensar pôr a Câmara a substituir a EPAL em tudo o que seja necessário durante o impedimento? Ou está a pensar deixar os munícipes sem água nas torneiras e/ou submersos por inundações sempre que haja uma rotura numa conduta? Seja qual fôr a hipótese o "castigo" nunca seria para a EPAL, seria, isso sim, ou para a Câmara, ou para os munícipes...
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