quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

PODE??? - bacoradas nos média - XVIII

Vejo em várias TV's e leio em vários e-jornais a notícia da derrocada de um prédio devoluto na Calçada do Garcia em Lisboa.

E em todos o dito prédio é referido como "um prédio da Baixa Pombalina".

A Calçada do Garcia não é na Baixa  mas sim na Colina de Santana, que embora seja próximo da Baixa não é Baixa. E quanto ao "pombalino"... aquele edificado é tão "pombalino" como o de Alfama, ou do Castelo, ou da Alameda, ou seja de "pombalino" não tem nada. Tem construções anteriores ao terramoto de 1755, que resistiram, e construções posteriores ao Marquês de Pombal mas "pombalinas" acho que não tem mesmo nenhuma.

Não dá para aguentar estes pseudo-jornalistas, são uma verdadeira praga. Uma cambada de ignorantes, e ainda por cima burros pois nem sequer reconhecem a sua ignorância nem tentam corrigi-la, tendo à sua disposição meios de comunicação social de massas, para difundir as calinadas para o zé-povinho que maioritariamente não tem conhecimentos para discernir que são calinadas e as toma por boas.


PODE??? - Bacoradas nos média - XVII

TVI, Jornal das 13H00 de hoje, notícia sobre o incêndio numa loja de mobiliário Conforama  em Afurada.

A voz-off  que acompanha as imagens do incêndio diz por mais de uma vez "(...) nesta loja de imobiliário (...)".

Um simples I que faz toda a diferença e mostra a ignorância - e falta de vergonha - desta gentinha, que só pretensamente é jornalista e grassa pela comunicação social do país.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

BANALIDADES - Mais um com muitos grãos na asa



Ontem, cerca das 11H00 da noite, fui à janela ver em que paravam as modas da tempestade. Aqui na rua estava tudo mais ou menos calmo mas dei de cara com um bêbedo mijão. “Escondido”, como gato com rabo de fora, atrás de uma árvore fez uma mija tão, tão, tão, tão grande que concluí que tinha ingerido um barril de cerveja. E a minha conclusão deve ter sido uma muito boa aproximação da realidade. Quando acabou de mijar deu dois passos e caiu em cima dum automóvel, voltou à posição vertical e avançou aos esses atravessando a rua, depois de três passos caiu  para a frente redondo no chão. Logrou levantar-se de novo e andou,  aos esses mas em recuo, outra vez para o lado da rua de onde tinha saído onde caiu novamente, desta vez de costas. Sentou-se, tentou levantar-se, em vão, três ou quatro vezes, e acabou por arrastar-se de rabo no chão para junto do passeio, apanhou o chapéu que tinha caído e rolado quando ele caíra de costas (era um homem jovem, ataviado de fato, gravata e chapéu) e voltou a pô-lo na cabeça e ali ficou sentado, na beira da rua, encostado a um automóvel estacionado em cima do passeio. Pensei em chamar a polícia para vir tomar conta dele antes que se estatelasse novamente no meio da rua e fosse passado a ferro por um automóvel ou um autocarro. Mas depois reparei que um senhor que vinha na rua a caminho do restaurante aqui do prédio ao lado, que ainda estava aberto, o tinha visto e resolvi recolher-me e borrifar no assunto porque chamar a polícia é uma seca, demoram a chegar e ainda vêm chagar quem os chamou com perguntas e mais perguntas porque entretanto, como demoram imenso a aparecer, a razão porque os chamámos já passou, e também porque pensei que um bêbedo daquele calibre se fosse atropelado não era desmerecido e que o senhor que o tinha visto provavelmente impediria que isso acontecesse. Passado algum tempo voltei à janela só para espreitar se o borrachão ainda era visível (atropelado ainda não fora com certeza ou eu teria percebido pelos sons). Não era visível, mas pelas conversas audíveis provenientes da porta do dito restaurante deu para perceber que ele estava lá na companhia de outras pessoas. Pareceu-me bem já que fora, seguramente, lá que ele se enchera de álcool muito para lá de todos os limites.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

DE PASSAGEM - O "INCONSEGUIMENTO" de Assunção Esteves

No e-Sol:

«Um vídeo de um depoimento de Assunção Esteves à Rádio Renascença tornou-se viral na internet com muitos cibernautas a afirmar não perceber o conteúdo do discurso da presidente da Assembleia da República.Assunção Esteves fala do seu maior medo, o do “inconseguimento” e os cibernautas estranharam expressões como 'nível social frustracional derivado da crise' ou 'inconseguimento' de a 'Europa se sentir pouco conseguida' e 'não projectar para o mundo o seu soft power sagrado'»

Assunção Esteves deve andar a aprender com os Moçambicanos. Nas vezes que estive de férias em Moçambique ouvi imensas palavras no género. Aliás adoptei uma delas de que gostei particularmente: DESAPETECER! porque de facto acontece-me muitas vezes apetecer-me fazer isto ou aquilo, ir aqui ou ali, com alguma antecedência e depois quando chega o momento... "desapetecer-me"... que acho uma palavra muito mais elucidativa da situação do que dizer "deixou de me apetecer" ou "já não me apetece".

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

PODE??? - Mania "tuga" do pleonasmo

Nas notícias das TV's que entrevistam cidadãos comuns e nas conversas que escuto na rua, nos transportes, nos cafés, estou sempre a ouvir:

- Subir para cima
- Descer para baixo
- Entrar para dentro
- Sair para fora
- Recuar para trás
- Avançar para a frente

Irra! Onde é que toda esta gente aprendeu a falar?!?!?!?