segunda-feira, 29 de julho de 2013

PODE??? - Estranhas (?) semelhanças

Excertos de palavras de João Lopes Marques (jornalista português radicado na Estónia) em entrevista publicada no jornal Público, em papel, de hoje:

«(...) Insensibilidade. (...) A falta de atenção à História. (...) sem visão, não  lidera, vai gerindo no mínimo denominador comum. E quando tem de tomar uma decisão, para salvar os seus interesses, toma a decisão que é sempre uma bissectriz qualquer.(...) O pensamento (...) está num local, depois vem o silêncio, e depois reaparece noutro local diferente. (...)»

Adivinha: 
- de quem é que ele está a falar? 

As palavras aplicam-se na perfeição ao nosso PM, e também ao nosso PR. Mas, na realidade, a personagem de quem se fala na entrevista é a Chanceler Alemã, Angela Merkl.

Coincidências?!?!

domingo, 28 de julho de 2013

PODE??? - Esquizofrenoa institucional - parte VII



O PM voltou a apresentar ao PR a remodelação do governo que o PR tinha ignorado até agora. O PR aceitou-a e já deu posse aos novos ministros e secretários de estado. E  temos um governo remodelado que, além de romper a única promessa eleitoral do PM que tinha sido cumprida, (o fazer um governo com pouca gente), pois o  governo remodelado ultrapassa em número de ministros e secretários de estado o governo anterior liderado pelo agora maior partido da oposição, ainda tem como vice PM o ex-MNE que se demitiu irrevogavelmente do governo e depois revogou a sua demissão irrevogável, como MF a Sra. SWAP cada vez mais enterrada no escândalo dos SWAPS pois andou a mentir sobre o seu envolvimento/conhecimento do assunto na comissão parlamentar, como MNE um dos ex-responsáveis pelo BPN/SLN o maior caso de vigarice e corrupção de sempre no país que custou - e continua a custar - milhões aos contribuintes (e de cujo currículo tornado público pelo governo desapareceu este cargo) e como secretário de estado da SS um ex-dirigente da Ongoing outra empresa envolvida num caso de polícia por suspeitas de desvio de informação dos serviços secretos e vigilância a jornalistas.

Como não bastasse o PM ter feito estas escolhas de pessoas “idóneas e acima de qualquer suspeita” para integrarem o seu governo remodelado,  ainda veio dizer a público que o país precisa não de unidade nacional mas de união nacional. União Nacional era o nome do partido único do Estado Novo. Como já ouvi dizer a uma deputada da oposição o PM ter usado as palavras “união nacional” só pode ser ignorância ou saudosismo.  Qualquer dos casos não abona a favor do PM.

Com tudo isto ficámos com um governo pior do que o anterior, que já era péssimo, com o beneplácito do PR.

E novos surtos se aguardam.

domingo, 21 de julho de 2013

PODE??? - Esquizofrenia institucional - parte VI



Depois de uma semana e horas e horas de conversações entre os dois partidos da coligação do governo e o maior partido da oposição, o PM e a novel MF Sra. SWAP fizeram uns discursos na AR reiterando a política que tiveram nos dois anos que levam no poder (e que o MF que se demitiu assumiu errada na carta que divulgou quando se demitiu). Mais tarde nesse mesmo dia o PR (que andava a passear nas Selvagens) fez declarações em que se mostrava convicto de que o “compromisso de salvação nacional” seria alcançado. No dia a seguir o maior partido da oposição declarou goradas as conversações e que não tinha sido possível alcançar o “compromisso de salvação nacional”. Os partidos da coligação do governo fizeram declarações confirmativas do falhanço das conversações. E o PR informou que falaria hoje ao país com a sua decisão perante o falhanço das conversações e do “compromisso de salvação nacional”. E hoje disse: que o actual governo se mantém até ao fim da legislatura (as eleições antecipadas mas pouco, que anunciara na sua comunicação pré conversações para o “compromisso de salvação nacional”, foram “desmarcadas”) mas que tem de conseguir coesão entre os dois partidos que o apoiam, e tem de apostar em políticas de crescimento económico, e tem de apresentar uma moção de confiança já com base nessas políticas na AR, e tem de manter conversações com os partidos da oposição e com os parceiros sociais e alcançar com eles compromissos que permitam a governabilidade.  E lembrou que ele, PR, mantém o poder de usar, a todo o momento, qualquer outra das soluções que o regime democrático lhe  permite. Os comentadores que ouvi a seguir acham que “o actual governo” a que o PR se referiu é o governo remodelado, que os partidos da coligação acordaram antes do PR os ter mandado conversar um com o outro e com o maior partido da oposição com vista a um "compromisso de salvação nacional", onde o MNE, que se demitiu irrevogavelmente do governo e depois revogou a demissão irrevogável e continua, até agora, a ser MNE, passa a  ser vice-PM, mas eu não  ouvi o PR dizer nada disso, pelo contrário, acho que ele foi totalmente omisso no que se refere a essa remodelação. Aguardo, portanto, a evolução do surto...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A MINHA RUA É UM FARWEST . Muitos "grãos na asa" - cena 3

Quando cheguei a casa há pouco vi a vizinha alcoólica sentada com o seu companheiro num dos bancos da rua. Saí outra vez logo a seguir para ir a um café mais adiante e eles lá continuavam, não estavam a beber e aparentemente estavam calmos. Enquanto estive no café vi-a passar sózinha.. Não ia aos ss's. Mas deve ter ido emborcar rapidamente uns copos valentes. Porque quando regressei a casa ela estava na varanda. E pouco tempo depois comecei a ouvi-la aos berros e de seguida ouvi trás!!! seguido de outro TRÁS!!! bem maior. Fui à janela. Ela já não estava visível mas o estore da janela da varanda da casa está partido e o pedaço dele arrancado caído na rua. Os berros continuam com alguns intervalos. Acho que não deve tardar nada está aí a polícia. E ela está a tornar-se um perigo público. O pedaço de estore que está na rua se caísse em cima de alguém ia deixar esse alguém em mau estado. E embora eu não a tenha visto lançá-lo pelo intervalo de segundos entre os dois trás!!! de certeza que ela não verificou se ia alguém a passar antes de atirar o pedação de estore para a rua. Eu não volto a passar daquele lado da rua... nunca se sabe o que pode voar de um momento para o outro da varanda dela..

terça-feira, 16 de julho de 2013

DE PASSAGEM – O papagaio meu vizinho


Há alguns dias atrás estava à porta duma das farmácias aqui da rua, à espera duma amiga que tinha ido lá fazer uma compra, e comecei a ouvir uma data de ruídos, pneus de automóvel a chiar, buzinas, sirenes, gritos e risos de criança, berbequins, marteladas, cães a ladrar, etc, todos muito realistas mas sem nenhuma correspondência no que se estava a passar na rua  naquele momento. Obviamente comecei a olhar para cima à procura dum papagaio. E lá estava ele, um lindo papagaio cinzento numa gaiola na varanda de um prédio ali próximo. Hoje passei por lá e ele estava todo animado emitindo a sua panóplia de sons. Parei e assobiei, aquele assobiu “uiiii-uiiiiiu” normalmente usado como elogio. Ele calou-se e pôs a cabeça à banda a olhar para mim. Eu assobiei outra vez. E ele respondeu-me com um assobio igual mas muito melhor do que o meu, mais alto e mais afinado. E repetiu-o 3 ou 4 vezes. Prossegui o meu caminho e ele voltou à sua banda sonora do costume. Não deve ser muito agradável ser vizinho próximo dele e levar o dia inteiro a ouvi-lo imitar os ruídos mais diversos, mas como vizinha afastada que passa por lá de vez em quando... acho-o super divertido.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

PODE??? - Esquizofrenia institucional - parte V



Na sequência da “ordem” do PR para os dois partidos da coligação do governo e o maior partido da oposição chegarem a um entendimento de “salvação nacional” os ditos cujos iniciaram conversações.
E,
- os dois partidos da coligação do governo são contra o ponto nº 1 apontado pelo PR para o entendimento: o acordo de uma data para realização de eleições antecipadas;
- o maior partido da oposição é totalmente a favor do ponto nº 1 apontado pelo PR para o entendimento: o acordo de uma data para realização de eleições antecipadas;
- o maior partido da oposição declarou que os outros partidos da oposição deviam ser chamados a estas conversações;
- os outros partidos da oposição declararam que ainda bem que não tinham sido chamados pelo PR a estas conversações porque não há nenhuma hipótese de chegarem a entendimento algum com os partidos que apoiam o governo;
- o único partido  da oposição que ainda não apresentou uma moção de censura ao governo nesta legislatura, e portanto o único que ainda pode fazê-lo, declarou que vai apresentar uma moção de censura ao governo;
- o maior partido da oposição declarou que vai votar a favor esta moção de censura.
- o maior partido da oposição, indagado sobre a contradicão de estar em conversações com vista a um entendimento e votar a favor duma moção de censura, afirmou que não está em conversações com o governo mas sim com todos os partidos.

E o PR veio dizer que os partidos do governo e o maior partido da oposição têm de se despachar com o entendimento e eles aceitaram dando-se como prazo o final desta semana.

domingo, 14 de julho de 2013

A MINHA RUA É UM FARWEST - Muitos "grãos na asa" - cena 2



Ontem, pelas 11 e tal da noite, estava eu a divertir-me assistindo o “Governo Sombra” na TVI24, comecei a ouvir uma fulana em altos berros repetindo e repetindo e repetindo o palavrão de 7 letras começado por C. Fui à janela. Era a vizinha do prédio da frente de quem já falei no ‘post’ “A MINHA RUA É UM ‘FARWEST’ – Muitos grãos na asa”. Era o estado em que estava novamente, gritando C......!!! sem parar e esperneando entre dois polícias que a carregavam saindo do prédio. Tanto esperneou que se estatelou no chão quando  tentaram enfiá-la no carro da polícia estacionado à porta do prédio e continuou a gritar o impropério e a espernear e os polícias viram-se à rasca para conseguir segurá-la, levantá-la e metê-la dento do automóvel. Não sei o que ela fez (ainda anda com o braço todo ligado da outra cena) mas foi com certeza a família que chamou a polícia pois o homem (que julgo seja marido dela mas também pode ser irmão) e a velhota (supostamente mãe de um deles ou de ambos) que vivem na mesma casa estavam na varanda a vê-la ser levada pela polícia.

Pelas duas da manhã recomecei a ouvir uma gritaria. Voltei à janela. A gritaria vinha de dentro da casa deles, quem gritava era ela mas não consegui perceber o que dizia. À porta estavam estacionados dois carros da polícia pelo que suponho que pelo menos 4 polícias estavam na casa. Vieram trazê-la? Estavam a acalmar as hostes? Vieram buscá-la outra vez? Não sei, desisti de cuscar e fui dormir. Ainda não tinha adormecido quando ouvi os carros da polícia a irem embora algum tempo depois. Como essa ida embora não teve nenhuma gritaria associada presumo que, quer tenham vindo trazê-la, quer tenham vindo buscá-la de novo,  conseguiram acalmar as coisas o suficiente para a deixarem ficar.

Entre a outra cena e esta já a vi na rua duas ou três vezes, sempre em pleno dia, e ela vai sempre aos ss’s, completamente alcoolizada. Mais cenas são previsíveis...

PODE??? - Esquizofrenia institucional - parte IV



O MNE, presidente do partido minoritário da coligação do governo, que apresentou a sua demissão irrevogável do governo, que o PM se recusou a aceitar, que após inúmeras reuniões e conversações com o PM revogou a sua demissão irrevogável do governo e apresentou ao PR, junto com o PM, um governo remodelado em que ele deixaria de ser MNE e passaria a ser Vice-PM, solução que o PR não considerou, considerando que o governo em que ele era MNE continua em plenitude de funções, e que, portanto, continua a ser MNE, afirmou, num debate sobre o estado da nação no parlamento:

«Em caso de opção entre o interesse de Portugal e do partido deve prevalecer o de Portugal, e em caso de opção entre a razão de partido e a razão pessoal deve prevalecer a razão de partido» e acrescentou, citando o ex-PM Sá Carneiro, «Primeiro Portugal, depois o partido, por fim a circunstância pessoal de cada um de nós», e citou ainda o antigo líder do seu partido, Adriano Moreira, para afirmar que se identifica com a ideia de “institucionalismo” que «Não obriga a ignorar a consciência dos homens, mas vincula-nos a separar bem entre a consciência dos homens e das instituições».

Dispenso-me de fazer comentários...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PODE??? – Esquizofrenia institucional – parte III



Largamente noticiada por todos os média a solução maravilha que o PM e o ex-MNE apresentaram ao PR:

O ex-MNE, que apresentou a sua demissão irrevogável do governo, revogou a sua demissão irrevogável e continuaria a integrar o governo, desta vez no cargo de vice-PM, com várias áreas sob a sua coordenação, entre elas a MF Sra. SWAP que o levou a apresentar a sua demissão irrevogável do governo. Para além disto haveria mais umas mexidas, os mega-ministérios repartidos por ministérios mais pequenos, umas trocas de ministros.

O PR andou a falar com os partidos todos e com os parceiros sociais todos e levou até hoje para dar uma resposta a esta proposta.

E hoje veio falar durante meia hora para dizer que o governo é uma merda (antecipando eleições para 2014 não o deixa cumprir a legislatura) e que a remodelação do governo apresentada pelos partidos da coligação que o suporta é outra merda e não a aceita (omitiu totalmente o assunto), mas que a política desse mesmo governo (ou seja a política da troika) é maravilhosa e  é para manter e portanto as eleições antecipadas devem ser pouco antecipadas, isto é,  não se devem fazer já mas sim apenas em 2014 (depois do final da intervenção da troika) e que até lá  apela a um compromisso de “salvação nacional”  que inclua o maior partido da oposição.Tudo isto em nome da estabilidade.

Os partidos da coligação do governo já vieram dizer “nim”.

O maior partido da oposição já veio reiterar a sua já conhecida posição de que só integrará um governo saído de eleições.

Os outros partidos da oposição já vieram também reiterar a sua posição de que a solução desta crise são eleições antecipadas já.

Resumindo: para o ex-MNE, que afinal parece que continua a ser MNE, irrevogável tem o mesmo significado de revogável; para o PR um governo que não presta pode – e deve – continuar a governar, estabilidade tem o mesmo significado de instabilidade, e eleições antecipadas são uma coisa estranha e perigosa que não deve acontecer agora para resolver a crise mas sim daqui a um ano (?!?!?).

Sem dúvida que quer os partidos do governo quer o PR estão sob o efeito de um grave surto psicótico.

E é tão grave que vai continuar, aguardemos os próximos episódios...

sexta-feira, 5 de julho de 2013

PODE??? - Esquizofrenia institucional - parte II



Notícias em vários média:
1.O PR exige que o ex-MNE que apresentou uma demissão irrevogável do governo se  mantenha no governo.
2. O PR através dos seus acessores afirma que não exigiu que o ex-MNE que apresentou uma demissão irrevogável do governo se mantenha no governo.
3. O PM e o ex-MNE, no seu papel de presidente do partido minoritário da coligação do governo, continuam em reuniões sucessivas.
4. O PR exigiu que o presidente do partido minoritário que faz parte da coligação do governo tenha um cargo no governo.
5. O PM reuniu com o PR para lhe apresentar uma  solução.
6. Ainda não foi dado conhecimento público dessa solução.

Delírio esquizofrénico puro!

O presidente do partido minoritário da coligação do governo é o ex-MNE que apresentou uma demissão irrevogável do governo, portanto o PR exigir que o presidente do partido minoritário da coligação do governo faça parte do governo, é o mesmo que exigir que o ex-MNE revogue a sua decisão irrevogável, ou que se demita do cargo de presidente do partido minoritário da coligação do governo e que o governo fique à espera que o partido minoritário do governo reúna um congresso e eleja um novo presidente que terá um cargo no governo.

E vamos continuar a aguardar o próximo capítulo do delírio, a “solução” maravilha que o PM foi apresentar ao PR na sequência de dois dias de reuniões com o ex-MNE, no seu papel de presidente do partido minoritário da coligação do governo.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

PODE??? - Esquizofrenia institucional



(As minhas desculpas aos doentes com esquizofrenia, o texto que segue pode ser ofensivo para eles, mas esquizofrenia foi a melhor palavra que encontrei para classificar o fora da realidade, a “realidade” paralela. E, infelizmente, no contexto, sem tratamentos nem medicamentos que lhe valham.)

A União Europeia pretende manter o impossível, ou seja, uma união monetária sem união financeira (não é preciso ser financeiro, nem economista, nem historiador para se saber que isso não existe, basta ser atento e estar minimamente informado. E na génese da UE estava, obviamente, a união financeira seguir-se à união monetária). Decorrente deste fora da realidade e de outro fora da realidade que é a rédea livre permitida pelos governos em geral, dentro e fora da UE, aos denominados “mercados”, está em curso um crise financeira na Europa (e não só).

Neste país à beira-mar plantado  essa crise bateu forte e feio. E um bando de impreparados sedentos de poder, com a grande ajuda de outro impreparado que graças aos impreparados portugueses que nele votaram – ou se abstiveram de votar permitindo a sua eleição - estava na presidência da república (e continua a estar), aproveitou a situação para derrubar o governo em funções (que, do meu ponto de vista e para que fique bem clara a minha posição, não era “flor que se cheire”, e eu abominava, mas era bastante mais preparado quer do ponto de vista político quer do ponto de vista técnico do que o bando sedento de poder que tudo fez para o derrubar). E os portugueses impreparados deram a vitória nas urnas ao bando de impreparados sedentos de chegar ao poder, embora uma vitória que os obrigou a uma coligação com outro bando talvez menos impreparado mas não menos sedento de poder ao qual só consegue ascender em coligações (mais uma vez porque os impreparados portugueses votaram neles ou porque não puseram lá os pés, se abstiveram). E se já estávamos no descalabro, cada vez mais no descalabro ficámos. Dois anos após, durante os quais o bando de impreparados que se ocupou do governo nada mais fez do que “baixar as calcinhas” aos poderosos do bando fora da realidade da UE e aos “sacrossantos mercados”, exaurindo completamente o país, chega a cena mor da esquizofrenia.

O Ministro das Finanças (e de Estado) admite publicamente que errou mas em vez de se manter no cargo e emendar os erros... demitiu-se.
O PM em vez de aproveitar a situação para arranjar um novo MF que emendasse os erros do anterior, conduziu ao cargo uma secretária de estado do anterior ministro, não só seguidora das suas políticas (que ele próprio considerou) erradas como, ainda por cima, na berlinda há meses por ter sido anteriormente responsável numa das muitas empresas públicas que estão no centro de (mais uma) escandaleira de mau uso de dinheiros públicos com investimentos (???) em SWAPS (ver post "PODE??? - Um país").
Então o chefe do bando menor da coligação, que ocupava o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros (e de Estado) desagradado com a indicação da senhora SWAP para MF... demitiu-se.
E o PM veio dizer que não aceitava essa demissão e que também não se demitia.
E o PR disse que quem tinha de resolver a confusão criada era a Assembleia da República.
E o PM e o demissionário MNE passaram horas reunidos e no final dessas horas de reunião descobriram que têm uma solução para manter o governo de coligação que vão apresentar ao PR, que segundo eles próprios dizem é uma solução a título pessoal (carece  portanto do aval dos partidos a que pertencem e que compõem e sustentam a coligação) e que mais ninguém além deles próprios sabe que solução é.
Entretanto há uma interpelação na AR sobre políticas de austeridade e sustentabilidade da dívida onde o Governo é representado não pela Ministra das Finanças Sra. SWAP mas sim  pelo Ministro da Saúde, que era o ministro que o demissionário MNE e chefe do partido minoritário da coligação pretendia que tivesse ocupado o cargo de MF em vez da Sra. SWAP.
Se isto não é esquizofrenia institucional em último grau... não sei o que seja?!?!?
Acabo de ouvir o PM, afinal o que foi a título pessoal foi a demissão do MNE (???) quanto a solução para a manutenção da coligação ainda não existe nenhuma, o PM e o ex-MNE (que se demitiu só a título pessoal e portanto continua a negociar em representação do colectivo que preside) ainda não chegaram a nenhum acordo.
Reitero e reforço: se isto não é esquizofrenia institucional em último grau... não sei o que seja?!?!?
Aguardam-se os próximos capítulos do delírio.