sexta-feira, 24 de abril de 2015

DE PASSAGEM - História mal contada

Liguei a TV - na SIC - um bocado antes das 13H00 e apanhei a "Crónica Criminal" do programa da manhã. Com um caso de um assalto com homicídio que me chamou a atenção por ter acontecido num local que conheço muito bem, onde passo muitas vezes, e a meio caminho entre a minha antiga casa e aquela onde agora moro e perto de ambas. Por isso prestei toda a atenção. Mas a história, ao contrário de outras que têm sido relatadas pelos média, algumas também em localizações bem próximas de minha casa, cheira a esturro por todo o lado. O relato que é feito pela queixosa, uma fulana de 23 anos, quer à polícia quer à SIC à qual deu entrevista embora sem dar a cara, é de que abriu a porta de casa a um homem que se apresentou como técnico de telecomunicações, que foi imediatamente agredida por ele e desmaiou e que quando acordou do desmaio encontrou o pai morto no chão do quarto e tinha desaparecido ouro e dinheiro que ele guardava no quarto, ouro e dinheiro de que ela desconhecia a existência, tinha sido a mãe a dar por falta deles mais tarde. Mas depois os apresentadores e os comentadores do programa relatam o resto que se sabe da história e começa a ficar esquisito. O tal técnico de telecomunicações não bateu a mais nenhuma porta do prédio (de 3 andares, esquerdo e direito, sendo que a casa assaltada foi um dos 3ºs andares), a rapariga que sofreu uma agressão tão violenta que desmaiou não tem qualquer marca dessa agressão, o ladrão não revolveu a casa à procura de coisas para roubar, foi directamente ao quarto do pai dela onde se encontrava o dinheiro e o ouro, e nem os vizinhos nem as idosas acamadas que se encontravam no apartamento assaltado, (ao que parece porque os pais da rapariga eram família de acolhimento da Segurança Social), ouviram fosse o que fosse. Ou seja, a mim, que não sou polícia nem detective, parece-me bastante evidente que quem fez o assalto e matou o homem foi a rapariga, a própria filha, quer o tenha feito sózinha quer acompanhada de algum cúmplice e  inventou uma história para contar à polícia e se ilibar. Estou curiosa de saber o desenvolvimento desta investigação.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

COISAS QUE NÂO ENTENDO - Limpa graffiti



Ontem à noite, uma barulheira não identificável na rua despertou a minha curiosidade. Fui à janela e deparei com duas carrinhas, uma das quais com luz rotativa amarela no tejadilho, sinalizando veículo de trabalho público, e com um “www graffiti qualquer coisa” pintado na carroçaria, e um bando de jovens que andavam a eliminar os pseudo-graffiti (na realidade borradas de tinta preta) que existiam em várias paredes e montras aqui pela rua. Os métodos usados, dependendo da superfície a limpar, eram três, um pano embebido em petróleo ou algum derivado, que cheirava que tresandava, nos vidros, água à pressão (que fazia a enorme barulheira que chamou a minha atenção) para as superfícies de pedra, e tinta para as paredes pintadas. Para além de achar inacreditável fazerem um trabalho com toda aquela barulheira da agulheta de água à pressão naquele horário (neste pedaço de rua onde moro andaram entre as 23H30 e as 0H30 e continuaram rua fora) numa noite de um dia de semana, também achei muito estranho o método de pintura usado nas paredes pintadas já que me pareceu evidente – embora no momento, dada a falta de luz, não conseguisse ver bem o resultado – que era impossível o bocado de parede pintado de fresco ficar no mesmo tom do resto das paredes dos prédios contemplados, por muito igual que fosse a tinta utilizada. E esta manhã comprovei. Nota-se perfeitamente o remendo de pintura e, pior, ainda se percebem os graffiti-borrões pretos por baixo. Ou seja, em minha opinião, no que toca às paredes pintadas, foi “pior a emenda do que o soneto”. E não entendo que raio de serviço é aquele. Suponho que seja um serviço encomendado pela Junta de Freguesia ou pela Câmara Municipal pois a única alternativa era ser trabalho voluntário. Mas seja o que fôr como é que vão borrar paredes de prédios de propriedade privada sem autorização dos proprietários? Se eu fosse proprietária de um prédio borrado com graffiti preferia ter lá o borrão preto do pseudo graffiti do que ter um remendo de tinta a tapá-lo mal e porcamente.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

DE PASSAGEM - A rua de trás

Fui e voltei a pé de casa (zona da Alameda) à Avenida da Liberdade, bem lá em baixo, quase nos Restauradores. Não é a primeira vez que  faço a pé um trajecto tão grande, faço várias vezes este e outros, adoro caminhar, o meu "meio de transporte" preferido é ir a pé, e é o que faço nas minhas deslocações desde que tenha tempo, não esteja carregada, e o tempo atmosférico esteja ameno. Caso de hoje. Mas hoje decidi ir sempre pela "rua de trás", ou seja, em vez de seguir pelas ruas principais fui sempre, o mais possível, por ruas e ruelas secundárias onde raramente passo, ou mesmo, algumas, onde nunca tinha passado. E foi uma descoberta. Desde restaurantes e tascos aos montes com comida super baratinha, até lojas com roupa 100% algodão (uma raridade hoje em dia com a moda dos "elastanos" e quejandos que eu abomino e nem sequer consigo usar em contacto com a pele porque me fazem alergia) barata e gira, a ruas super engraçadas, diferentes, passando por prédios bonitos, encontrei de tudo. Vou passar a fazer sempre os meus trajectos pela "rua de trás".

domingo, 19 de abril de 2015

PODE??? - Bacoradas nos média - XXIII

No noticiário da RTP1 há pouco, notícia sobre os festejos,  a ter lugar hoje na cidade do Porto, do 42º aniversário do partido socialista. 

A repórter entrevista António Costa na Gare do Oriente, em Lisboa, de onde vai partir para o Porto num comboio especial com participantes nos festejos. 

E encerra a peça com a seguinte frase "Este comboio vai partir agora para o Porto, onde vão decorrer os festejos do aniversário do partido fundado há 42 anos na cidade alemã."

Portanto o Porto é uma cidade alemã, a cidade alemã onde o PS foi fundado.

sábado, 18 de abril de 2015

PODE??? - Bacoradas nos média - XXII

No e-CM, hoje:

«Um homem de 73 anos matou esta sexta-feira a mulher, em Matosinhos, que se encontrava em fase terminal de doença (...)»

Alguém não sabe construir frases, apesar das vírgulas reproduzir esta frase em voz alta atribui a doença terminal a Matosinhos e não à mulher.
Um homem de 73 anos matou esta sexta-feira a mulher, em Matosinhos, que se encontrava em fase terminal de doença, disse à Lusa a PSP do Porto.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/homem_mata_mulher_doente_terminal_em_matosinhos.html
Um homem de 73 anos matou esta sexta-feira a mulher, em Matosinhos, que se encontrava em fase terminal de doença, disse à Lusa a PSP do Porto.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/homem_mata_mulher_doente_terminal_em_matosinhos.html
Um homem de 73 anos matou esta sexta-feira a mulher, em Matosinhos, que se encontrava em fase terminal de doença, disse à Lusa a PSP do Porto.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/homem_mata_mulher_doente_terminal_em_matosinhos.html
Um homem de 73 anos matou esta sexta-feira a mulher, em Matosinhos, que se encontrava em fase terminal de doença, disse à Lusa a PSP do Porto.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/homem_mata_mulher_doente_terminal_em_matosinhos.html
Um homem de 73 anos matou esta sexta-feira a mulher, em Matosinhos, que se encontrava em fase terminal de doença, disse à Lusa a PSP do Porto.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/homem_mata_mulher_doente_terminal_em_matosinhos.html

sexta-feira, 17 de abril de 2015

DE PASSAGEM - Concorrência de supermercados

Na zona onde moro, numa área de cerca de quinhentos mil metros quadrados, há cinco supermercados Minipreço,  quatro Pingo-Doce, e ainda um Lidl, todos com áreas bastante grandes e circuláveis. E abriu hoje um Meu Super (ligado ao Continente). Fui lá xeretar para ver a oferta e os preços. Não só o espaço é exíguo, com os expositores todos atravancados e quase sem espaço de circulação, como, relativamente aos outros, achei a oferta igual ou menor e os preços iguais ou maiores. Mas o mais interessante foi que ouvi uma senhora a falar com uma funcionária por terem um artigo qualquer ao dobro do preço do mesmo artigo no Continente, ao que a funcionária respondeu que o Meu Super é Continente mas não é Continente, isto é não tem nem os mesmos preços nem as mesmas promoções, e que eu própria quis saber o preço de um artigo que não tinha o preço marcado e fiquei sem saber porque o dito artigo nem sequer constava no sistema. Não auguro um grande futuro a esta loja..., só consumidores burros vão andar a fazer compras num espaço onde mal se conseguem mexer quando têm a menos de cinquenta metros de distância lojas, das outras cadeias, espaçosas e com  melhor oferta e melhores preços.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

BANALIDADES - Pessoas à chuva de Abril

Durante a grande chuvada, com trovoada, que caiu ontem por aqui.

O senhor, muito gordinho, já tão completamente encharcado que era impossível ficar mais mas que, apesar disso, se esfalfava a correr o mais que podia fugindo da chuva. (Talvez fugisse da trovoada? Há pessoas que têm pavor...)

A senhora de capa de chuva e guarda-chuva mas calçada de havaianas. Menos mau para uma chuva de Abril sem muito frio a acompanhar, as havaianas são de borracha, não encharcam, e os pés nus molhados enxugam-se facilmente.

O senhor, sem nenhuma protecção para a chuva e já completamente molhado, que resolveu preocupar-se tanto em não molhar (mais) os pés nas poças de água ao atravessar a rua que se esqueceu de olhar para os automóveis e  não foi atropelado por um triz, o condutor conseguiu travar e segurar o carro a milímetros de embater nele.

E a senhora com um destroço de guarda-chuva, com as varetas todas, mas mesmo todas, partidas, enfiado pela cabeça. A chuva era a cântaros mas não havia vento que justificasse o estrago daquele guarda-chuva pelo que imagino que, não tendo com ela nenhuma protecção para a chuva, à falta de melhor tenha apanhado o  destroço pelo caminho em algum caixote de lixo.

sábado, 11 de abril de 2015

BANALIDADES - Nem "aqueceu lugar"

O vizinho demasiado simpático de que falei no 'post' "BANALIDADES - Bate-boca de vizinhos" está de mudança, a ir embora. Durante a semana vi-o por duas vezes a carregar sacos e sacos e sacos para táxis  e hoje quando abri as janelas ao acordar, pelas 8 e pouco, vi uma carrinha de mudanças estacionada aqui à porta e pouco depois, pelas barulheiras nas escadas, confirmei que era da casa dele que estava a sair a tralha. Estranho este (ex) vizinho. Veio para o prédio nem há um ano, no Verão passado. Comprou o apartamento onde vivia, fez-lhe obras em cima das obras de renovação que os anteriores proprietários fizeram antes de colocar a casa à venda. Comportou-se de forma extra simpática com toda a vizinhança com quem cruzava (o tal excesso de simpatia de cumprimentar de aperto de mão que fez comigo vi-o fazer também com os outros vizinhos) e agora, 8 ou 9 meses depois de se instalar, vai embora?!?!? Será que se passou com os ruídos dos vizinhos do andar por cima do dele, os tais com quem teve o desatino que relatei? Também achei estranha a utilização de táxis para levar tralhas. porque durante os meses em que ele aqui viveu por várias vezes o vi chegar ou sair num automóvel por ele conduzido, mas talvez por razões de estacionamento o táxi fosse mais conveniente para levar tralhas para o seu novo poiso. Mas de facto alguém comprar uma casa, fazer-lhe obras de embelezamento (as de renovação já  estavam feitas por quem a vendeu) antes de lá se instalar e depois nem "aquecer lugar" ocupando-a só durante uns escassos meses... é estranho. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

DE PASSAGEM - Estupidez



À minha frente numa papelaria com posto de jogos da SC, uma rapariga entrega uma raspadinha pretendendo receber um prémio de 10 euros. A empregada raspa o código de barras da raspadinha e passa-a na máquina e prémio zero. A cliente reclama. A empregada põe a raspadinha à vista dela em cima do balcão e raspa-a completamente mostrando que a 3ª quantia que a cliente pretendia que era de 10 euros e que perfazia 3 quantias de 10 euros que davam direito ao prémio desse valor, era de 100 euros, ela é que só a tinha raspado parcialmente mantendo um zero escondido. Não percebi se a rapariga era apenas super estúpida e estava mesmo convencida de que a quantia que não raspara na totalidade era de 10 euros, ou se era uma super estúpida "xica-esperta" que não raspara na totalidade de propósito para tentar sacar 10 euros a que não tinha direito, esquecendo-se de que as máquinas de registo dos jogos lêem os códigos de barras das raspadinhas e não as quantias nelas inscritas. Mas super estúpida era certamente.