O
MNE, presidente do partido minoritário da coligação do governo, que apresentou
a sua demissão irrevogável do governo, que o PM se recusou a aceitar, que após inúmeras
reuniões e conversações com o PM revogou a sua demissão irrevogável do governo
e apresentou ao PR, junto com o PM, um governo remodelado em que ele deixaria
de ser MNE e passaria a ser Vice-PM, solução que o PR não considerou,
considerando que o governo em que ele era MNE continua em plenitude de funções,
e que, portanto, continua a ser MNE, afirmou, num debate sobre o estado da nação
no parlamento:
«Em
caso de opção entre o interesse de Portugal e do partido deve prevalecer o de
Portugal, e em caso de opção entre a razão de partido e a razão pessoal deve
prevalecer a razão de partido» e acrescentou, citando o ex-PM Sá Carneiro,
«Primeiro Portugal, depois o partido, por fim a circunstância pessoal de cada
um de nós», e citou ainda o antigo líder do seu partido, Adriano Moreira, para
afirmar que se identifica com a ideia de “institucionalismo” que «Não obriga a
ignorar a consciência dos homens, mas vincula-nos a separar bem entre a consciência
dos homens e das instituições».
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