Notícia no e-Correio da Manhã sobre a morte do editor discográfico Rui Valentim de Carvalho:
«David Ferreira, sobrinho de Rui Valentim de Carvalho, destacou a "pessoa
muito generosa" e o "homem de visão" que, com sua mulher, Maria da
Graça, "tornou a Valentim de Carvalho [VC]", fundada pelo seu irmão, em
1914, "na grande empresa de referência".»
Maria da Graça era irmã de Rui Valentim de Carvalho e não mulher, e Valentim de Carvalho, fundador da empresa, não era seu irmão mas sim seu tio. A notícia não só troca as relações familiares como está redigida de uma forma que parece que foi David Ferreira que afirmou que Maria da Graça era mulher de RVC e VC seu irmão o que é, obviamente, impossível pois enquanto familiar próximo sabe perfeitamente quais os graus de parentesco entre eles.
Mas não é preciso ser familiar nem sequer próximo para se saber qual o grau de parentesco entre eles, existe uma biografia de VC ("Sons de Lisboa" da autoria de José Sarmento de Matos) que o jornalista (jornalista????) já que queria colocar tantos pormenores na notícia podia - e devia - ter consultado antes de a redigir.
O e-Sol também repete a bacorada.
Noutros média não aparece esta troca de relações familiares. Portanto presumo que isto foi uma invenção de um jornalista (jornalista?!?!?) do CM e o SOL copiou a notícia, ou vice-versa.
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