sexta-feira, 30 de outubro de 2015

DE PASSAGEM - (Estúpidos) inquéritos de rua



Sou abordada na rua por uma jovem que me pergunta se tenho cinco minutos disponíveis para responder a um inquérito. Respondo-lhe “Depende, se é para tentar vender-me alguma coisa no final não, não vou comprar nada, seja o que fôr, e portanto vamos só as duas perder tempo.” Garante que não é para me vender nada, que é apenas um estudo da Vodafone sobre publicidade. Acedo a responder-lhe. Faz-me perguntas básicas, idade, grau de escolaridade, profissão. E depois pede-me para a acompanhar dentro do hotel à porta do qual estamos. Pergunto-lhe para quê. Diz-me que para prosseguir o inquérito eu tenho de visionar publicidade e que é numa sala do hotel que têm instalados os computadores porque precisam de acesso à Internet  que não podem ter na rua. Contesto-a, dizendo que não têm mas podiam ter, há equipamentos portáteis e Internet portátil, mas acompanho-a dentro do hotel. Chegadas à dita sala sentamo-nos diante de um dos computadores e 5 minutos depois ela e a coordenadora, que está sentada diante de outro computador que está a funcionar como servidor dos outros, ainda não conseguiram pôr a dita publicidade a correr para eu visionar. Estão mais 3 inquiridos na sala, que já lá estavam quando eu entrei, e ainda ninguém está a visionar a dita publicidade. Entretanto, desde que ela me abordou a pedir 5 minutos do meu tempo até ao momento já passaram pelo menos 10 minutos. Digo-lhe “Pediu-me 5 minutos, eu acedi a disponibilizar-lhe 5 minutos,  já vamos em 10 ou mais e ainda nem conseguiu mostrar-me a publicidade,  na realidade devia ter-me pedido 20 minutos ou meia-hora e eu ter-lhe-ia dito que não. Portanto vou-me embora.”, e levantei-me, disse “Boa tarde.” e saí. Ela e a coordenadora ficaram à toa a balbuciar coisas tipo, “Tudo bem, se está com pressa, obrigada na mesma,”. E não sei se os outros inquiridos não saíram atrás de mim. Já me aconteceu outras vezes tomar posições em cenas similares e haver outras “vítimas” que me seguem.

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