quarta-feira, 29 de junho de 2016

BANALIDADES - Caminhando por Lisboa

Ontem andei uns bons quilómetros a pé por Lisboa. Com algumas paragens pelo caminho devo ter andado cerca de 5 quilómetros. E só não foram mais porque decidi terminar o percurso de autocarro. O que foi uma má escolha já que um autocarro da carreira que eu ia tomar avariou e estive mais de uma hora na paragem o que dava perfeitamente para ter terminado o percurso a pé. Fui do Alto do Pina à Paiva Couceiro, tomei depois a Morais Soares até à Parada do Alto de S. João, segui a Rua Lopes, desci pela Igreja para a Afonso III, entrei na D. Fuas Roupinho onde fiz uma paragem, voltei à Afonso III, desci até à Nelson de Barros, segui pela Cruz da Pedra e Santa Apolónia e Bica do Sapato e Caminhos de Ferro até Santa Apolónia (estação), segui depois pela Rua do Jardim do Tabaco de onde me enfiei por Alfama em direcção à Sé de Lisboa (graças às minhas várias incursões por Alfama já consigo, mais ou menos, orientar-me naquele labirinto, não sei bem que ruas tomei mas fui dar à Rua Cruzes da Sé e à Sé como pretendia). Daí desci para a Rua da Madalena e depois para a dos Fanqueiros por onde segui até à Praça da Figueira, e daí  para o Rossio, depois para os Restauradores e subi a Av. da Liberdade até ao Marquês de Pombal. Subi a Fontes Pereira de Melo, tomei depois a Andrade Corvo para a Duque de Loulé e fui até à Praça José Fontana local onde tomei a estúpida decisão de apanhar um autocarro para as Olaias. Conclusão desta caminhada: Lisboa está cheia de turistas e de tuc-tuc's de várias "marcas". Não havia nenhum navio de cruzeiro atracado em Sta. Apolónia. Há obras, diversas, por todo o lado. Há muitos prédios antigos restaurados e renovados e também muitos a cair aos pedaços. E também alguns que já foram demolidos e onde estão a construir de novo, presumo que monstros horrorosos que não têm nada a ver com a envolvente como é costume. E há vários buracões, verdadeiras crateras, no meio do piso, em várias ruas, assinalados com grades e fitas "oficiais" (da polícia, da câmara, dos bombeiros) ou assinalados com caixotes e trapos vermelhos e outras coisas informais nitidamente colocados por residentes ou comerciantes da zona. Nem um único a ser reparado. Lisboa é linda mas está muito maltratada.

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