Não,
não estou maluca nem ando a ter visões. Obviamente que o ovo, afinal, nunca
desapareceu da platibanda, apenas deve ter sido temporariamente empurrado para
o cantinho da dita, invisível aos meus olhos por mais que me estique da janela.
Se tivesse resolvido fotografar o desaparecimento do ovo ter-me-ia
provavelmente apercebido da presença dele pois a máquina fotográfica fica fora
da janela todo o comprimento do meu braço esticado e obtém uma visão mais
abrangente da platibanda.
E
pelo que lá estava depois da destruição do ninho (a foto do ‘post’ "Dois pombos a menos"):
O
mistério está esclarecido, foram os pombos-pais que empurraram o ovo de um lado
para outro para tentarem refazer o ninho.
Mas
pelos vistos não gostaram do resultado que obtiveram e abandonaram-no pois não
voltei a vê-los lá a chocar.
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